domingo, 9 de outubro de 2016

O dia que não foi do jeito que eu esperava

Vocês certamente devem se lembrar da Marina, certo? A garota de mechas azuis com quem me envolvi uma vez em uma festa? Pois bem, está na hora de contar para vocês mais um pouco da minha história com ela.
Claro, após aquela ótima noite, certamente passamos a nos falar mais na faculdade, acho que posso dizer que meio que viramos o que muitos chamam de "amigos com benefícios", o que eu preferia chamar de "lance".
No caso, em público nós apenas conversávamos normalmente na maioria das vezes, mas quando o pessoal não via, a gente aproveitava para ficar um pouco nos "amassos". Mas por enquanto, procurávamos não fazer muito alarde em relação a isso.
No geral, estávamos nos dando muito bem, com isso tudo passamos a nos conhecer melhor, e assim, que ela era muito mais do que uma linda garota com belas mechas azuis no cabelo, mas muito mais mesmo, ela era uma doçura de pessoa, isso sem falar que tínhamos tanta coisa em comum, principalmente os gostos musicais.
Mas mesmo tudo indo bem, ainda havia algumas dificuldades, que eram primeiramente o fato da gente só conseguir se falar na faculdade durante os intervalos das aulas, que normalmente duravam apenas 10 minutos, isso sem falar que na maioria das vezes eu largava mais tarde que ela e nem sempre ela podia me esperar. Ou seja, muitas vezes já ocorreu de nós dois irmos para a faculdade, mas não termos oportunidade para se ver.
E outra coisa que me atrapalhava muito, era quando ela estava junto com o pessoal dela, isso porque como vocês bem sabem, eu tenho um problema muito grande de timidez, e como não conheço ninguém da turma da sala dela, fico muito acanhado para ir falar com Marina quando ela está com eles, só conseguindo dar um aceno na maioria das vezes. Isso me frustrava bastante, porque me doía passar um dia todo sem falar com ela, e isso frustava Marina também.
Mas, fato é que queríamos mesmo é ter um bom tempo sozinhos, e vocês imaginam para que, mas raramente acontecia, e da mesma forma sempre tentávamos marcar para fazer algo, mas uma coisa que atrapalhava é que Marina era bastante ocupada nos fim de semanas. Mas por incrível que pareça, isso não nos desanimava.
Era complicado, mas também não era impossível, No fim, sempre conseguíamos dar o nosso jeito, mesmo que a gente ficasse a sós apenas por alguns minutos do dia, isso para nós já valia de alguma coisa.
Houve um dia que tivemos sorte, pois um professor dela tinha faltado e o me tinha liberado a minha sala para uma palestra que teve no dia que eu não estava nem um pouco interessado em ver, e claro, aproveitamos a oportunidade para se encontrar e ter um tempo apenas um com o outro.
Inicialmente, nos encontramos na frente do prédio onde ficam as nossas salas, quando isso ocorreu, fomos um pouco mais discretos, dando apenas um abraço um no outro, depois, quando nos afastamos um pouco do fluxo de pessoas e nos dirigimos para o gramado do campus, ficamos um pouco mais a vontade. E quando eu digo "a vontade", eu quero dizer que não esperamos muito tempo para começarmos a se beijar.
Já fazia um tempo que não conseguíamos todo aquele tempo para ficamos sozinhos, e foi bom também para por um pouco mais o papo em dia (mais do que conseguíamos fazer através das redes sociais normalmente), o que claro, foi uma maravilha para nós dois.
Enquanto conversávamos sobre as coisas do nosso cotidiano, aproveitei a chance para perguntar:
- Ei Marina!
- Diga.
- Me responde uma coisa...
- O que?
- Quando a gente vai sair juntos, finalmente?
Ela riu baixo, e disse:
- Logo, assim espero.
- O que impede de ser esse fim de semana? - Perguntei
- Bom... - começou ela - no sábado é o meu curso e minha ida para a casa da minha avó, e no domingo pode ser que der pra gente sair.
- Por que "pode ser"? - perguntei
- Porque talvez o pessoal lá da sala marque algo pra fazer. - falou ela parecendo um pouco receosa em falar aquilo pra mim.
- Ah... Ok... - falei um pouco decepcionado.
- Desculpa...
- Relaxa, Mari, precisa se desculpar por nada não, - falei a abraçando mais forte.
- É que você já sugeriu tanto da gente sair e toda vez tinha algo que me impedisse ou te impedisse, chega to me sentindo mal por não poder ir nesse fim de semana.
- Relaxa, fofa, não é culpa sua.
- Eu sei que não, mas me sinto assim da mesma forma.
Nesse momento, a abracei mais uma vez e dei um beijo no seu rosto, ela retribuiu, mas ainda com aquele ar de tristeza por causa do que tínhamos acabado de conversar. Com isso, após alguns segundos calados, ela simplesmente puxou meu rosto em sua direção e me deu um longo beijo, como se aquilo estivesse sendo uma forma dela me pedir desculpas.
Eu, claro, não reclamei (rs).
Depois de mais alguns minutos sem nenhum dos dois falarem nada, Marina falou:
- Mas, podemos fazer o seguinte...
- O que? - perguntei
- Você se incomodaria em sair comigo e o pessoal da minha sala?
- Err... não. - falei meio sem pensar direito.
- Ah, então se o pessoal marcar de sair no domingo, você iria comigo?
- Se eu não for nenhum incômodo...
- Ah, deixa disso, não seria incômodo nenhum, muito pelo contrário.
- Certeza?
- Claro, o pessoal vai gostar de você, e você, deles.
- Ok então, se você está dizendo, então eu acredito.
Ela deu uma leve risada eu falar aquilo e nos beijamos mais uma vez.
De início aquilo parecia uma boa ideia, mas daqui a pouco vocês vão ver que o resultado não foi lá muito bom no fim das contas, mas, para quem não tava conseguindo marcar nada com a garota com quem tinha um "lance", aquilo já era um bom começo.
Claro, fiquei satisfeito naquele momento por a gente ter chegado nesse consenso, mas, vocês verão agora qual foi o resultado disso.
No fim daquele mesmo dia, após termos ido para as nossas respectivas casas, Marina me confirmou pelo celular que os amigos dela confirmaram uma ida ao Parque Dona Lindu para simplesmente se juntarem, jogar conversa fora, e beber, claro.
Aproveitei e perguntei para ela se algum de opôs a minha ida com eles, e segundo Marina, eles disseram que eu estava mais do que bem-vindo para me juntar ao grupo, o que já me deixou satisfeito por um momento.
Passaram-se os dias, a rotina do cotidiano foi seguindo, até finalmente o domingo chegar. Vou confessar que estava feliz com aquilo, mas ao mesmo tempo estava inseguro, isso porque eu estaria em um local onde não conhecia basicamente ninguém, e normalmente quando isso ocorre o resultado é sempre o mesmo, que é eu ficar lá sentado com cara de tacho sem saber como interagir com o pessoal, mas, provavelmente Marina iria me ajudar com isso, pelo menos eu supunha.
O encontro estava marcado para as duas e meia tarde, e eu, com a minha pontualidade de britânico, saí as uma e meia da tarde de casa (também pelo fato que o parque era consideravelmente longe da minha casa), e com todo o percurso que durou em torno de meia hora, cheguei no local por volta das duas da tarde. Se alguém já tinha chegado antes de mim, não fazia a menor ideia, a única certeza que tinha era que Marina ainda ia sair de casa, o que já era a primeira coisa que deu errado naquele momento.
"Era pra eu ter esperado ela sair de casa antes de vir". Pensei
Mas já era tarde demais, o que me restava era pergunta pra ela quem seriam as pessoas que eu possivelmente encontraria por ali. Ela me falou alguns nomes e me mandou algumas fotos, o que já ajudava em algo, principalmente porque alguns eu via direto andando pela faculdade, mas também não era o suficiente, já que não teria coragem de chegar lá simplesmente me apresentando pra alguém com quem nunca troquei uma palavra antes.
Que foi exatamente o que aconteceu, andando pelo parque vi um dos cidadães que Marina me falou já no gramado do parque, lembro bem que o nome dele era Eduardo, mas quem disse que fui lá falar com ele? Preferi ficar sentando em um banco fazendo nada esperando o tempo passar, ou melhor, esperando Marina chegar.
Enquanto ela não chegava, vi o resto do pessoal chegando aos poucos, mas ainda assim preferi aguarda-la para tornar as coisas mais fáceis para mim, com isso, a minha impaciência só aumentava, me fazendo inclusive pensar em voltar para casa.
Após quarenta minutos desde a hora que cheguei, Marina finalmente chegou. Avistei logo próxima a entrada do estacionamento do parque, e quando a vi, fui em sua direção.
Quando nos aproximamos o suficiente, nos dermos um forte abraço e um rápido beijo, e então depois de usar a demora do ônibus como justificativa para o seu atraso (quando na verdade tinha sido a sua demora para se arrumar), ela me perguntou:
- O resto do pessoal já chegou?
- Sim! - respondi
- Então já os conheceu?
- Errr... Não exatamente...
- Como assim?
- É que... - não sabia como explicar aquilo - você sabe... é...
- Não me diga que ta com vergonha?
Apenas dei aquele olhar confirmando o que ela tinha acabado de me perguntar, e ela, claro, riu.
- Deixa de ser bobo. - disse Marina
- Eu juro que tento. - falei
- Vamos lá que eu te apresento pro pessoal.
- Ok então!
E assim, fomos até o pessoal, chegando lá, Marina primeiramente cumprimentou todo mundo que estava presente um por um (e eram uns sete, se não me engano) e depois me apresentou de uma forma geral para todo mundo. Gentilmente, cumprimentei todo mundo de forma geral, e da mesma forma, eles responderam ao meu cumprimento.
Após isso, todos nos sentamos na grama onde a conversa (que havia sido interrompida por causa de mim e de Marina) teve sua continuidade. E foi a partir daí, para mim, foi só ladeira abaixo, e vocês entenderão o porquê.
A coisa já começou exatamente do jeito que imaginava, com todo mundo conversando normalmente e eu ali sobrando sem saber o que fazer, e Marina, como também já imaginava, estava mais entrosada com o resto, afinal, eram os amigos da sala dela. Pouco depois chegou o resto do pessoal (que eram uns quatro) com as bebidas, ou seja, a partir daí, já não sabia mais o que estava fazendo ali.
Eu, como vocês já sabem, não bebo, mais uma coisa que me fez sobrar ali naquele meio. Marina não era muito de beber também, mas de vez em quando ela bebia "socialmente", e claro, aquela foi uma das situações para isso.
O pessoal conversava sobre diversos assunto dos quais não tinha a menor familiaridade para dar qualquer opinião possível, e isso sem falar que mesmo que tentasse, acharia que estaria me "intrometendo".
O que mais me incomodou na verdade, foi o fato de estar do lado de Marina, mas ela parecia que não se esforçava para me incluir no assunto, pode até ser paranoia minha, ou até frescura mesmo, mas era a sensação que eu tinha. Apesar disso, também tinha consciência de que não podia cobrar isso dela, afinal, eu também poderia entrar na conversa tranquilamente, mas ainda assim pra mim isso não era uma coisa fácil, principalmente porque eles falavam de um assunto que não conheço bem, que no caso, era sobre algum evento que eles tinham ido na semana anterior.
Mas, não era apenas isso que me incomodava. Como já foi dito anteriormente, a principal razão de estar ali era porque queria estar perto de Marina, o que eu estava, mas não do jeito que realmente queria, se é que vocês me entendem.
Fato é que não fazia a menor ideia se o pessoal ali sabia do nosso "lance", ou se Marina queria que eles soubessem, tanto que por isso a gente foi mais discreto na presença deles, e nem sequer havia algum sinal vindo dela que ela queria que fosse diferente disso naquele momento, e também não questionei, pois não queria ser chato e nem nada. Mas, claro, aquilo me matava por dentro, mas tentei relevar isso por alguns instantes, mesmo que fosse difícil.
Por estar quieto demais, houve momentos que tanto Marina quanto os outros presentes questionaram o porquê que eu estava quieto. Falei que não era nada, que só achava que não tinha nada a comentar, e era nesses momentos que eles tentavam me incluir na conversa também, o que funcionava apenas momentaneamente, depois tudo voltava para o jeito que estava antes.
Bom, pelo menos houve tentativas.
O pessoal além de ter levado bebidas, também levou algumas coisas para comer, que timidamente aceitei algumas. Foi quando percebi que Marina começou a ficar incomodada com o fato de eu estar quieto demais, tanto que ela perguntou mais uma vez se estava tudo bem comigo, e de novo, confirmei, apesar de ela não engolir.
Foi a partir daí que ela tentou puxar conversa exclusivamente comigo, perguntando sobre como tinha sido meu sábado (podia ter perguntando sobre qualquer outro dia, porque aquele sábado tinha sido o mais puro ócio). Até falei com alguns detalhes, mas realmente não tinha acontecido muita coisa interessante naquele dia, aproveitei pra fazer a mesma pergunta, e ela disse que tinha sido um dia bem puxado no curso e que o clima na casa da avó não ficou muito bom por causa do tio dela que acabou se estressando por causa de um assunto particular que ela não quis comentar, e claro, não forcei a barra.
E enquanto conversávamos, percebi entre os presentes alguns cochichos em nossa direção, o que me incomodava profundamente, se tem uma coisa que sempre odiei é que as pessoas façam cochichos sobre mim pelas minhas costas. No mais, tentei ignorar aquilo. Na verdade, até pensei em comentar sobre aquilo com Marina, mas achei melhor deixar para lá.
Após conversar um com o outro, a coisa voltou para a sua normalidade, ou seja, para a chatice.
Dali pra frente a minha interação com o resto do pessoal voltou para a estaca zero, tirando algumas poucas vezes em que falei algumas coisas não muito relevantes, mas foi apenas isso mesmo. E assim o tempo foi passando (vagarosamente) e aquilo não ficou divertido, eles continuavam falando de coisas das quais não me identificava e ainda sentia como se minha presença ali fosse irrelevante. Isso sem falar quando me dei conta que Marina se divertia bem mais do que eu.
É, realmente não sabia o que estava fazendo ali no fim das contas.
Eram quase quatro e meia da tarde, e eu já começava a considerar em ir para casa, mas ainda não tinha coragem de falar isso pra Marina, que pouco depois, deitou a cabeça em meu ombro e começou a fazer carinho na minha mão, o que me serviu de desculpa para ficar mais um pouco, aquilo tinha me tranquilizado um pouco.
Após mais um tempo e mais umas tentativas de me entrosar, Marina falou:
- Ei Brian, vou ali comprar uma água, tu me acompanha?
- Claro! - falei sem nem pensar duas vezes.
Ela avisou a todos disso e assim fomos, mas não deixei de reparar no pequeno burburinho que fizeram enquanto nos levantávamos, mas dessa vez relevei.
Fomos em direção de um ambulantes que vendia água, ela comprou uma garrafa e me ofereceu um gole, mas eu recusei.
- Brian, me responde uma coisa...
"Lá vai" pensei
- Você ta se divertindo? E seja sincero.
Eu não sabia se seria uma boa ideia falar a verdade, mas resolvi falar assim mesmo.
- Veja... sendo cem por cento sincero... - respirei fundo, e falei - ta foda, não to conseguindo me entrosar com o pessoal e por isso, ta chato.
- É, to percebendo. - disse ela
Não gostei muito do tom em que ela falou aquilo.
- Desculpa, fofa. - falei
- Relaxa, não tem o que desculpar, eu até temi que isso acontecesse.
Após alguns segundos com os dois em silêncio, Marina falou:
- Aliás, eu que te devo desculpa.
- Que isso, você não me deve nada. - falei
- Mas me desculpa, de qualquer forma.
- Já falei, Mari, tem nem o que desculpar. - falei abraçando ela
- Tem sim, além de tudo não te dei muita atenção agora, to me sentindo mal por isso.
- Tudo bem, você tá com seus amigos, é compreensível.
- Muitos no seu lugar não diriam isso.
Isso era verdade.
Aproveitamos o momento, claro, para nos beijarmos, coisa que só tínhamos conseguido fazer quando ela chegou.
- Sabe o que devíamos fazer? - disse ela
- O que?
- Nos afastar um pouco deles, e aproveitar um pouco o tempo sozinhos.
- Mas...
- Já já vai tá todo mundo tão bêbado que não vão sequer reparar na nossa falta. - disse ela antes que eu pudesse falar qualquer coisa.
- Ok então!
Mas, antes de nos afastarmos em definitivo do grupo, aproveitei para perguntar:
- Só me responde uma coisa...
- Diga!
- Eles por acaso sabem do que rola entra a gente?
- Alguns sim e outros não, mas, o que isso importa agora, né?
Apenas concordei com a cabeça e a acompanhei até o outro lado do parque, onde nos sentamos em um banco aproveitando a presença um do outro (entendam como quiserem).
Demoramos ali mais do que imaginava, cheguei até a pensar se os outros estavam se perguntando aonde a gente tinha se metido, ou provavelmente já tinham sacado o que a gente foi fazer, mas isso realmente não me importava. O tempo em que ficamos juntos, para mim, compensou todo aquele tempo em que fiquei no ócio ouvindo a conversa fiada do pessoal, e fez com que aquele dia no fim tivesse valido a pena.
Chegamos a voltar para junto do pessoal, quando voltamos, muitos deram "aquele" olhar para nós, sendo que pouco nos importamos com isso, tanto que estávamos de mãos dadas, finalmente, e então, voltamos a nos juntar a eles, continuando tudo da mesma forma que estava antes. Mas não ficamos muito tempo, eram quase seis da noite e Marina não queria chegar muito tarde em casa, ela decidiu ir naquele momento e eu aproveitei para acompanha-la, decidimos que iríamos rachar um táxi.
Pegamos um logo na entrada do parque (o que não faltava por ali era táxi) e seguimos nosso caminho, iria antes de tudo deixar Marina em casa para depois eu seguir para a minha.
Após o carro dar partida, ela me perguntou:
- O que achou do pessoal?
Então respondi:
- Parecem ser boas pessoas, falo isso com toda sinceridade.
Ela deu uma leve risada e aceitou o que eu tinha dito com um forte abraço.
- Obrigada por vir, e desculpa qualquer coisa.
- Que isso, menina. - respondi também com um forte abraço.
E após alguns selinhos, ela falou:
- Próximo fim de semana, prometo que tiraremos um dia só para nós dois, certo?
- Certíssimo... - respondi
Nos beijamos mais uma vez, e depois perguntei:
- O que tem em mente?
- Bom... Essa é uma boa pergunta...
Ficamos alguns segundos calados pensando em uma resposta, enquanto isso, a noite já tinha caído por completo em Recife, e a lua já brilhava com todas as suas forças.
- Que tal um cinema? - era a coisa mais óbvia que eu conseguia pensar.
- Pode ser! - concordou ela.
E assim foi combinado e selado com um beijo.
Tendo isso tudo sido decidido, pouco depois o táxi deixou Marina em sua casa, eu até tentei me responsabilizar pelo valor da corrida dela, mas ela não deixou, fez questão de pagar a parte dela. Nos despedimos e dali segui em direção a minha casa.

Brian