segunda-feira, 13 de junho de 2016

Uma noite para não esquecer - Parte II - A parte interessante da noite

PARTE I
(...)
Naquele momento, ela apenas olhava seu celular sem prestar atenção no que acontecia ao redor, e eu ia na direção decidido no que ia fazer, mas claro, não podia ser diferente, aquele maldito frio na barriga subiu em mim.
Por momento, quase eu hesitava sobre tomar essa atitude, por mais "foda-se" que estivesse, o meu lado tímido ainda assim falava alto, e até demais. Mas mesmo esses meus velhos pensamentos não foram o suficiente para me fazer dar um passo atrás sobre a minha decisão.
E o pior é que não fazia a menor ideia do que falar quando chegasse nela, e eu estava com uma porra de uma rosa na mão, teria que usar um pouco a minha criatividade que normalmente falha nesses momentos, e ainda teria que pensar rápido, o que só piorava as coisas.
Então chegou a hora H...
- Pra você! - falei entregando a rosa
De início, Marina pareceu um pouco assustada, o que é normal, cheguei nela meio que "repentinamente". Certamente houve um estranhamento da parte dela no início, mas depois de observar bem a situação, ela gentilmente recebeu flor, sorriu e disse:
- Obrigada.
Após isso, veio o momento constrangedor onde eu simplesmente não sabia o que fazer, ou o que dizer, e como não podia deixar de acontecer, minha mão começou a tremer pra caramba e isso ficou MUITO evidente.
- Posso me sentar aqui contigo? - perguntei no impulso, ficando com a sensação de ter feito uma pergunta estúpida.
Ela riu e disse:
- Sim, fique a vontade.
Dessa vez posso dizer que definitivamente eu não estava mais no modo "foda-se", estava tremendo mais do que um porco prestes a ser abatido. No fim, as minhas velhas paranoias de sempre voltaram a me atormentar em questão de segundos, mais uma vez fiquei com esses malditos pensamentos de que provavelmente eu estarei incomodando e que o melhor a fazer seria me retirar.
Mas, o que aconteceu a seguir acabou aliviando um pouco da minha tensão.
- Tudo bem? - perguntou ela
"Bom, se ela perguntou isso primeiro, deve ser porque há um interesse dela de iniciar uma conversa" pensei.
- Sim, e contigo? - perguntei de volta
- Só um pouco entediada, mas estou bem. - respondeu ela
A gente sorriu um pro outro, mas depois ficamos alguns segundos calados, causando mais um daqueles momentos constrangedores onde nenhum dos dois sabiam o que dizer.
- Você é lá da faculdade, né? - perguntou ela
- Sim, sim! - confirmei
- Faz jornalismo, certo?
- Exato! - confirmei mais uma vez - e você também, né?
- Isso mesmo.
- Desconfiei, a gente está sempre nos mesmos locais.
Dei uma leve risada como resposta, uma risada que foi um pouco falsa, mas é uma coisa que faço quando normalmente não sei o que falar.
Aliás, se tem uma coisa que sempre fui ruim nessas horas é puxar assunto com as pessoas que não conheço, tanto que por isso que na grande maioria das vezes que ia para algum local sozinho eu não fazia nenhum amigo, mesma razão também pra o fato que nunca conseguia me envolver com uma garota nesses locais.
- Qual o seu nome? - perguntou ela após mais alguns segundos com os dois calados.
- Ah, prazer, Brian.
- Prazer, Marina. - eu já sabia, mas claro que não falei isso na hora.
Apertamos a mão um do outro, e depois a iniciativa da conversa finalmente veio de mim.
- O que está achando da festa? - perguntei
- Sinceramente? Chatinha, mas posso ta falando isso por não gostar muito desse tipo de ambiente.
Dei uma risadinha baixa, e disse:
- Te entendo, estou me sentindo da mesma forma... - e depois continuei - na verdade, nem estava muito afim de vim, mas meus amigos me encheram tanto o saco que acabaram me convencendo.
- Comigo foi quase a mesma coisa, e eu ainda tinha prometido a minhas amigas que um dia faria o programa delas, e aqui estou.
- Não valeu muito a pena pelo visto, né?
- Não mesmo. - falou ela rindo
Então ela deu uma suspirada e disse:
- Obrigada novamente pela flor.
- De nada. - falei um pouco sem graça.
- Mas, você se importa se eu te fizer uma pergunta bem direta?
- Manda!
Ela respirou fundo, e falou:
- Dada a temática da festa e a razão pela qual essas flores estão sendo distribuídas, isso há um significado a mais, certo?
Já que ela tinha sido tão direta assim, seria cara de pau da minha parte dizer que não, sendo assim, fiz para ela aquele olhar de confirmação, mas sem dizer nada e ficando completamente sem graça.
Marina apenas riu e ficou me encarando como se estivesse achando graça do quão nervoso fiquei após a pergunta.
- Relaxa, menino. - disse ela passando a mão dela sobre a minha
E juro que não é exagero meu, só aquilo foi o suficiente pra eu saber que devia seguir em frente e que provavelmente aquilo daria em algo. Então falei:
- Sim, é que te achei muito, muito bonita, e aí achei interessante vim aqui falar contigo e lhe entregar essa rosa. - minha mão estava tremendo mais que nunca.
Marina ria, mas ao mesmo tempo ficava vermelha, provavelmente ficou sem graça por conta do elogio que fiz.
- Obrigada! - disse ela
Apenas sorri, e depois disse:
- Ah, e outra coisa que me chamou atenção em você são as suas mechas azuis no cabelo, realçam bastante a sua beleza.
Marina não conseguia mais esconder que estava ficando sem graça.
- Muito gentil da sua parte dizer isso.
E assim sorrimos um para o outro e ficamos mais um momento calados.
- Mas enfim... - falei - já que estamos aqui, fale-me um pouco de você.
- Bom, por onde começar...?
Então ela começou a me falar um pouco de sua vida, algumas informações eu já sabia, como o fato dela ter nascido em São Paulo e dela ser uma "gamer" declarada, as novidades foram o fato dela gostar de pelo menos uma parcela das bandas que eu também gosto, dela ter dois gatos e um cachorro (pug), dela ser cinefíla e de seu maior sonho ser morar nos Estados Unidos.
Depois eu falei aqueles fatos que vocês já conhecem sobre mim, que gosto muito de rock, que tenho um gato chamado Riddle, que até certo tempo pratiquei kung fu, que tinha descendência canadense. e entre outros.
Dali pra frente, a conversa passou a fluir normalmente, a coisa realmente parecia que iria pra algum canto, e eu estava gostando muito daquilo. Papo vai, papo vem, até que chegou em momento que Marina olhou pra mim e disse:
- Vamos jogar um pouco? - falou apontando pra mesa de sinuca
- Claro! - falei
Com exceção de Rafael e Duda, os outros ainda se encontravam lá jogando, e pelo visto ainda estavam bastante enrolado com o jogo que estavam fazendo, nos aproximamos, pedimos para entrar no jogo e pegamos um taco cada um.
Naquele momento (sem Marina perceber, certamente), Lúcia me aquele olhar como se dissesse "Ta podendo, hein?", e eu apenas ri.
Enquanto jogávamos, percebi que Marina não tinha lá muito intimidade com o taco e sempre acabava se enrolando na hora de jogar, e claro, fiz questão de ajuda-la em relação a isso, a ensinando como se deve dar a tacada, e da mesma forma sempre procurei apoia-la em toda jogada que fazia, mesmo as mais merdas. E ela também fazia o mesmo quando eu ia fazer as minhas jogadas.
E admito, estava rolando um clima forte entra a gente, e os outros ao redor percebiam isso, tanto que aos poucos eles foram deixando a mesa para nos deixarem sozinhos. Quando percebemos isso, ainda jogamos por um tempinho, mas com o passar dos minutos aquele joguinho já estava ficando chato.
- Isso aqui já cansou, né? - falou Marina
- Também acho. - concordei
Após recolocamos os tacos em seus devidos lugares, perguntei:
- O que faremos agora?
Marina pensou por alguns segundos, e disse:
- Que tal a gente ir dançar?
- Mas eu não sei dançar.
- Ué, eu também não... - disse ela -  e essa é a graça.
Não sei porque, mas aquilo por incrível que pareça foi o suficiente para me convencer.
Então dessa forma descemos para a pista de dança, chegando lá embaixo, a primeira coisa que vi foi Lucas ainda com aquela garota, sendo que dessa vez os dois estavam bebendo e conversando no balcão.
"As coisas tão fluindo pra caralho ali." pensei.
Não muito depois avistei também Rafael e Duda dançando juntos, tendo pouco depois os dois se beijado também. A música tocava era mais um daqueles remixes de músicas pop que estavam na mídia atualmente, boa parte que eu nem sequer curtia direito, mas não reclamava porque se tem uma coisa que já estou acostumado é com o fato desses locais não tocarem o tipo de música que gosto.
Então começamos a tentar dançar no meio daquilo ali, se estávamos conseguindo, aí é outra história, porque realmente, nenhum de nós dois sabíamos dançar, mas a gente àquela altura não nos importávamos mais com isso, inclusive achávamos aquilo engraçado e nos divertíamos bastante por isso. Por mais ridículo que estivéssemos parecendo ali, a gente só fazia rir disso, a ponto que podia está todo mundo daquele local olhando estranho para nós, que não iríamos nos importar.
De início, estávamos dançando ainda separados um do outro, mas o tempo todos soltávamos "aquele olhar" um para o outro, e constantemente ríamos, e seu sorriso sempre a deixava mais linda do que o normal.
Até que chegou um momento que começaram a tocar uma daquelas músicas de forró que todo mundo costuma ouvir, e claro, foi o momento em que os casais começaram a dançar "agarrados". No início fiquei um pouco acanhado de chamar Marina para dançar dessa forma (pra variar), mas acabou nem sendo tão complicado assim, apenas olhei em seus olhos e segurei sua mão que ela já entendeu o recado.
Por incrível que pareça, por mais que não soubéssemos dançar, até que desenrolamos bem, foi menos ridículo do que imaginava. Mas isso já não importava mais pra gente, queríamos apenas curtir o momento.
E assim o clima entre nós dois foi esquentando, tanto que de vez em quando ela me puxava pra junto dela, dando inclusive a impressão que iria me beijar, na verdade, não sei se ela realmente pretendia fazer isso e hesitava, ou se estava provocando mesmo.
Mas de qualquer forma, via-se em seus olhos o seu interesse, tanto que aos poucos nos aproximávamos cada vez mais, tanto que chegou um momento que a música mudou mas a gente nem reparou, continuávamos ali dançando juntos.
O clima entre a gente já estava tão forte que chega era inevitável o que iria acontecer a seguir, e imagino que vocês sabem muito bem o que foi. Não demorou muito e finalmente nos beijamos, e dessa vez foi sem aquela enrolação em que eu ficava na maioria das vezes que vocês que acompanham minhas histórias conhecem muito bem.
Por dentro ri um pouco de mim mesmo e não acreditei que aquilo estava acontecendo, justamente pelo fato que o normal era eu ficar numa enrolação da porra em relação a ela por meses, e dessa vez não demorou nem 24 horas, certamente fiquei feliz, porque significava um avanço meu.
O nosso beijo foi daqueles bem demorado, a ponto de esquecermos todos ao nosso redor, e pior que provavelmente um fotógrafo da festa tirou uma foto da gente nesse meio tempo e nem nos dermos conta, não que isso importasse alguma coisa na hora, estávamos ocupados com algo bem melhor.
Depois de um longo tempo, finalmente nos soltamos um pouco e olhamos nos olhos um do outro, a sensação dela era a mesma que a minha, ainda não havia caído a ficha do que tinha acabado de acontecer, e com isso a gente riu um pouco da situação, e logo depois voltamos a nos beijar.
E após esse beijo terminar, continuamos dançando ali, pouco depois apareceram as amigas delas, Lúcia, Liam, Rafael e Duda pra se juntarem a gente (e Lucas ainda continuava com aquela garota). Provavelmente eles todos já sabiam do que tinha acontecido entre eu e Marina, aliás, com certeza pelo menos um deles viu, mas até aquele momento ninguém comentou, e também nem eu e nem ela demonstramos muito na hora, mas ainda assim a gente não parava de soltar olhares um para o outro.
Àquele ponto tinha conseguido sair do tédio total que eu estava lá para uma das noites mais memoráveis da minha vida, e a coisa ainda não tinha acabado por ali. Em um momento, decidimos todos dar uma pausa na dança e fomos nos sentar, nesse meio tempo, Marina e as amigas foram no banheiro, e eu fiquei ali com o resto do pessoal.
E claro, a primeira que Lúcia me perguntou foi:
- E aí? - me soltando aquele olhar de "safadinho"
- Eu vi vocês dois, hein? - falou Rafael
Eu ri, e disse:
- Então vocês sabem muito bem a resposta. - falei soltando um sorriso bobo.
Claro, na hora me pediram para contar todos os detalhes, e assim o fiz, quer dizer, não tudo porque um tempo depois Marina voltou do banheiro com as amigas e eu desconversei com eles dizendo que contava o resto depois.
Quando todos se reuniram novamente, entramos numa longa conversa sobre todos os assuntos possíveis, nisso também, descobrimos um pouco sobre as amigas de Marina, como por exemplos os seus nomes, que eram Laura e Daniela.
No meio disso, não sei se alguns deles repararam, eu e Marina ficamos de mãos dadas o tempo todo e algumas vezes com ela encostando a cabeça no meu ombro.
Já eram quase duas da manhã, e por incrível que parecesse, o pessoal já parecia um pouco cansados, até voltamos um para a pista, zoamos mais um pouquinho, mas o cansaço já era bem visível neles. Mas ainda assim eles ficaram por lá se divertindo até duas e meia da manhã, quando finalmente decidiram ir embora, foi nessa mesma hora que Lucas reapareceu entre nós cheio de marcas de chupões no pescoço, e claro, o zoamos um pouco por conta disso, e mesmo com a gente perguntando os detalhes daquilo e da garota em questão, ele apenas desconversou e disse que depois contava. Também notava-se um alto nível de etílico em sua fala.
Enquanto eles iam pagar tudo que consumiram (nem eu e nem Marina tínhamos consumido nada), Marina veio no meu ouvido e perguntou:
- Depois dele irem, queres ir no Marco Zero comigo?
Sem nem hesitar, falei:
- Claro!
Com isso, ela deu aquele belo sorriso para mim.
Após todos pagarem o que deviam, fomos para o lado de fora da pub e cada um esperou o seu transporte pra voltar pra casa. Lúcia, Liam, Rafael e Duda racharam um táxi, eles moravam praticamente juntos, Lucas esperou o pai dele vim pega-lo, enquanto Laura e Daniela esperaram o pai de Laura vim busca-las. Como Marina tinha vindo com elas, Laura perguntou se realmente não queria uma carona, mas Marina recusou e disse que de uma forma ou de outra pretendia voltar de táxi, as duas simplesmente aceitaram, mas com certeza já sabiam a real razão daquilo.
Após alguns minutos, finalmente sobrou apenas eu e Marina ali.
- Vamos? - perguntou ela
- Vamos!
Antes de tudo, compramos uma garrafa d'água cada um com um ambulante que estava ali, tínhamos bebido nada lá dentro e o preço com ele estava muito mais justos do que os de lá, e depois disso fomos em direção do Marco Zero.
As ruas estavam um pouco vazias, certamente andamos com cuidado por ali sempre olhando se não havia ninguém suspeito, mas felizmente havia um bom número de policiais na área, afinal, ainda tinha bastantes estabelecimentos abertos por ali.
A movimentação no Marco Zero até que estava boa apesar do horário, claro que não tinha gente pra cacete, mas tinha pelo menos um bom número, boa parte era composto por grupo de amigos e principalmente casais que procuravam um momento a sós.
Felizmente, havia um policiamento por ali e também bastante táxis, aliás, os bares dali ainda estavam abertos e a todo vapor.
Nos sentamos em um banco por ali e de início não falamos nada, eu como sempre tinha problemas para começar a puxar um assunto. Nesse meio tempo, Marina segurou mais uma vez em minha mão e encostou a cabeça em meu ombro.
Por um tempinho ficamos calados, apenas curtindo o momento e observando a paisagem que o Marco Zero nos proporcionava. Até que Marina falou:
- Hoje foi divertido, né?
- Sim, com certeza! - concordei
Nessa mesmo tempo, um vento frio mais forte soprou, e com isso Marina me abraçou fortemente, e eu, certamente, retribui.
- Sabe que estou achando isso tudo até engraçado? - disse ela
Dei um sorriso bobo e disse:
- Eu também estou, acredite.
- É, que... Cara... - falava ela - nunca fiquei com alguém dessa forma que a gente ficou com ninguém.
- Está aí mais uma coisa em comum então.
Rimos um pouco, e depois eu disse:
- E olha que normalmente quando esse tipo de coisa acontece, um dos envolvidos, ou os dois, estão bêbados, e a gente está puramente sóbrio.
Ela simplesmente apertou mais o abraço, riu novamente e me deu um beijo no rosto.
Após mais um momento calados, falei:
- Me responder uma coisa...
- Diga.
- O que te chamou a atenção em mim para chegarmos nesse ponto?
Marina se surpreendeu um pouco com a pergunta, e disse:
- Porque perguntas isso?
- É que... sei lá... a ficha não caiu ainda, tipo, lá na faculdade quando a gente se cruzava nunca pareceu que você reparava em mim sabe? - falei - e de início achei que seria a mesma coisa hoje.
Ela riu um pouco, e disse:
- E você reparava em mim?
- Tinha como não reparar? Linda do jeito que você é?
Ela riu novamente, e falou:
- Bom, vou ser sincera, realmente não reparava muito em você na faculdade, mas juro que não é por "não ir com a sua cara" e nem nada do tipo, é só que eu sou muito na minha, sabe? - explicou ela - e normalmente não reparo bem nas pessoas com quem não convivo muito.
- Entendo, mas isso ainda não responde a minha pergunta.
Marina deu uma suspirada, e disse:
- O que me chamou a atenção em você o como chegaste em mim, sei lá, achei muito fofo e nenhum garoto nunca veio falar comigo daquela forma, normalmente sempre chegam falando besteira ou soltando aquelas cantadas podres, sabe?
Eu apenas a ouvia atentamente.
- E você já é bonito a princípio, caso queira saber, e com o jeito que você chegou pra falar comigo foi o diferencial... - ela deu uma rápida pausa e continuou - e vi que independente se rolasse algo entre a gente ou não você poderia melhorar a minha noite de alguma forma, que estava bem chata diga-se de passagem, então resolvi dar uma chance.
Quando ela terminou de explicar, eu não falei mais nada, apenas viramos o rosto um para o outro e nos beijamos mais uma vez.
E assim aproveitamos a companhia um do outro no Marco Zero, não apenas se beijando, mas também se conhecendo um pouco mais. E ficamos nisso até mais ou menos umas três e pouca da manhã, quando a movimentação no local diminuiu mais e decidimos que era hora de ir.
Com isso, acompanhei-la até o táxi que estava logo ali, antes dela entra, ela se virou pra mim e disse:
- Obrigada por essa noite.
- Eu que agradeço. - falei sorrindo.
Demos um último beijo, e depois eu disse:
- Vamos sair novamente algum dia?
- Com certeza, é só chamar.
Claro, a gente tinha trocado contatos antes disso.
Demos um último selinho, e assim ela entrou no táxi.
- Avisa quando chegar em casa.
- Está bem!
Nos despedimos e o táxi deu partida.
Após isso, peguei o outro táxi que estava por ali e também segui meu caminho para casa, e claro, praticamente não dormi naquela noite só pensando naquilo tudo.


Brian

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